terça-feira, 9 de agosto de 2011

Qual é o problema? parte 2


Exercício: Eu deveria
Vamos começar a trabalhar, pegar papel e caneta, e peço-lhes que escrevam no alto da página:
EU DEVERIA
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Vocês terão que escrever cinco ou seis modos de terminar a sentença. Alguns acham difícil começar e outros têm tanto a escrever que encontram dificuldade em parar.
Quando trabalho assim com meus clientes, peço a eles que leiam a lista para mim, começando cada sentença com “Eu deveria....” À medida que terminam cada uma, pergunto: “Por quê?”
As respostas são interessantes e reveladoras, como:
• Minha mãe disse que eu deveria.
• Porque tenho medo de não fazê-lo.
• Porque tenho de ser perfeito.
• Bem, todo mundo tem de fazer isso.
• Porque sou preguiçoso demais, baixo demais, alto demais, gordo demais, magro demais, burro demais, fio demais, sem valor demais.
Essas respostas mostram onde eles estão emperrados em suas crenças e que limitações pensam que têm.
Não faço comentários sobre as respostas. Uma vez terminada a lista, converso sobre a palavra deveria.
Entenda, creio que a palavra “deveria” é uma das mais prejudiciais que existem em nossa linguagem. Sempre que usamos “deveria” estamos na verdade dizendo “errado”. Ou estamos errados ou estávamos errados ou vamos estar errados. Penso que não precisamos de mais “errados” em nossas vidas. Necessitamos de mais liberdade de escolha. Eu gostaria de pegar a palavra deveria e retirá-la do nosso vocabulário para sempre. Então eu a substituiria pela palavra posso. “Posso” nos dá escolha e jamais estamos errados.
Depois dessa conversa eu peço aos clientes para relerem a lista, só que desta vez começando cada sentença com: “Se eu quisesse de verdade poderia....”, o que lança uma luz inteiramente nova sobre o assunto.
À medida que eles vão terminando cada sentença, pergunto delicadamente: “E por que você não fez isso?” As respostas, então, são bem diferentes:
• Porque não quero.
• Tenho medo.
• Não sei como.
• Porque não sou bom o bastante etc.
Muitas vezes descubro que eles estiveram se repreendendo por anos a fio por algo que, para começar, jamais quiseram fazer ou então que estiveram se criticando por não fazer alguma coisa quando nunca tiveram ideia de começar. Muitas vezes trata-se de algo que alguém disse que eles deveriam fazer. Quando tomam consciência disso, podem tirar a coisa da “lista deveria”. E que grande alívio!
Louise Hay - Você pode curar sua vida

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