segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Qual é o problema?


Meu corpo não funciona
Ele dói, sangra, lateja, purga, vibra, incha, vacila, anda, envelhece, não consegue ver, não consegue ouvir, está apodrecendo etc. Mais tudo o que você criou. Acho que já ouvi frases desse tipo.

Meus relacionamentos não funcionam
Eles são sufocantes, ausentes, não me apoiam, sempre me criticam, não me amam, nunca me deixam a sós, implicam comigo o tempo todo, não querem se importar comigo, me espezinham, jamais me ouvem etc. Mais tudo o que você possa ter criado. Sim, também já ouvi todas essas.

Minhas finanças não funcionam

Elas não existem, raramente estão presentes, nunca há o bastante, são inatingíveis, vão mais rápido do que vêm, não são suficientes para cobrir as despesas, escapam pelos meus dedos etc. Mais tudo o que você possa ter criado. Claro, já ouvi todas elas.

Minha vida não funciona

Nunca consigo fazer o que quero. Não consigo agradar ninguém. Não sei o que fazer. Nunca há tempo suficiente para mim. Minhas necessidades e desejos sempre acabam de fora. Só estou fazendo isso para agradá-los. Não passo de um capacho. Ninguém se importa com o que eu quero fazer. Não tenho talento. Não consigo fazer nada direito. Tudo que eu faço é adiar. Nada jamais dá certo pra mim etc. Mais tudo o que você possa ter criado para você mesmo. Todas essas frases eu já ouvi e muitas mais.
Sempre que pergunto a um novo cliente o que está acontecendo em sua vida, geralmente ouço uma das respostas cima. Ou talvez várias delas. A pessoa pensa realmente que sabe qual é o problema. Todavia, eu sei que essas queixas não passam de efeitos exteriores de padrões de pensamento internos. Sob eles existe um padrão mais profundo, mais fundamental, que é a base de todos os efeitos externos.
Presto atenção às palavras que as pessoas usam quando respondem a algumas perguntas básicas, como?
• O que está acontecendo em sua vida?
• Como anda a sua saúde?
• Como você ganha a vida?
• Gosta do seu trabalho?
• Como andam as finanças?
• Como é sua vida amorosa?
• Como terminou o seu último relacionamento?
• E o relacionamento antes deste, como terminou?
• Faça um breve resumo de sua infância.
Observo as posturas corporais e os movimentos faciais, porém, acima de tudo, realmente presto atenção às palavras criam nossas experiências futuras. Enquanto ouço-os falar, posso realmente compreender por que têm esses problemas em particular. As palavras que emitimos dão indicação de nossos pensamentos interiores. Às vezes, as palavras usadas não combinam com as experiências descritas. Então sei que ou eles não têm consciência do que realmente está acontecendo ou estão mentindo para mim. Qualquer uma dessas alternativas é um ponto de início e nos dá a base da qual podemos começar.
Louise Hay - Você pode curar sua vida

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